Posso dizer que já perdi as contas de quantos retiros eu fiz, a grande maioria com marido junto. Esse foi especial por estar sozinha, ter tempo para chorar minhas dores, minhas revoltas, minhas interrogações e chorar todas as dúvidas e questionamentos que me incapacitam de prosseguir na minha vida. Não que tenha solucionado ou parado de sentir, mas eu parei pra refletir o que é mais importante pra mim, o que realmente vale a pena, o sofrimento, o que é perda de tempo.
Eu mergulhei muito fundo no meu íntimo, decidi lutar contra mim mesma, lutar com minha mente que insiste em me fazer refém dos problemas, descobri a pior das personalidades (melancólica) e eu não quero ser assim. E, embora seja mais forte do que eu, vou lutar até o fim contra isso. Os piores momentos pra mim nesse encontro foram descobrir minha personalidade e a reflexão através do tempo. Como doeu! Vieram a tona coisas lá de trás, da barriga da minha mãe. Quando digo piores momentos não que tenha sido ruim, mas digo que foi ruim de lidar com essa realidade, sentir a emoção, mas foi muito bom passar por essa realidade, trabalhar essas dores, encarar.
O melhor foi saber que essa equipe trabalhou fora do sítio, trabalhou meu retorno com minha família. Em todos os retiros que fiz nunca fui recebida com tanto amor cuidado e felicidade . Encontrar minha família reunida me esperando me fez sentir importante e amada e agora só tenho muito a agradecer a todos por tanto carinho com todas nós. Deus abençoe a cada um que trabalhou, se dedicou e sacrificou momentos com a família por nós.