Era o meu primeiro ano de padre. Estava em Teresópolis. Faltava algo na Igreja, nos fiéis nem tão fiéis. A Igreja vivia a “pastoral da conservação”, como disse criticamente o Doc. de Aparecida.
O Papa S. João Paulo II apontou para a necessidade de Nova Evangelização. Sentimos que era isso que faltava: o ardor missionário.
Um grupo de leigos começou a Evangelização 2.000, procurando dar um mundo mais evangelizado para Jesus. Fiz o 1º curso de Formação de Formadores de Evangelizadores em Niterói. Pensei em Nanci: ela abraçaria comigo a ideia. Ela fez a 2ª Escola, e voltou também entusiasmada.
Eu já estava em Correas, quando começamos a obra de Nova Evangelização na Diocese, com o 1º curso de Formação de Formadores de Evangelizadores na Diocese. César também abraçou a obra conosco.
O entusiasmo com o fator multiplicador foi grande. Grupos de Oração-Evangelização foram sendo iniciados com Nanci-Cesar, em Magé, Piabetá, Suruí, Santo Aleixo, etc., alguns com muita dificuldade.
Escolas de Evangelizadores, Discipulados, Segredo de Paulo, Acampamentos diversos, etc. O fogo do Espírito Santo irradiava na Diocese. Os Congressos Jovens, que iniciamos em Teresópolis com a RCC, ganhou novo impulso, também com o início do Adorai e Anuncia-me. O Sítio do Seminário, antes praticamente abandonado, ia sendo melhorado e ampliado com os encontros.
Nanci e Cesar foram a base de todo ardor diocesano, com grande amor à Igreja, Corpo de Cristo, apoiando os bispos e sacerdotes fiéis ao Magistério da Igreja, cujos documentos eram estudados e aplicados.
Precisamos, hoje, descobrir novas “Nancis”, novos “Cesares”. Pessoas fiéis à autêntica Igreja de Cristo, Católica, Apostólica, Romana, simples, despojada, corajosa, seguindo o exemplo do Papa Francisco.
Obrigado, Nanci e Cesar, por tudo que fizeram e sofreram, com alegria e profeticamente por nós, pela Igreja e pelo Evangelho de Cristo.
O Céu é sua nova morada!