Mesmo passando por muitas adversidades, os peregrinos seguem em direção à casa da Mãe Aparecida com determinação. Confira o relato emocionante do terceiro dia de caminhada dos nossos irmãos do Projeto Casais Restaurados.
“Hoje começamos nosso dia um pouco mais tarde e meio perdidos. Achamos que foi reflexo do cansaço do dia anterior. Marcamos de nos encontrarmos às 7h da manhã na porta do hotel, mas nos atrasamos um pouco. Fomos até a padaria tomar um café e só começamos a caminhar as 9h da manhã.
O dia estava lindo! Sol forte, muito protetor, bonés e óculos escuros. Passamos por dentro de Barra do Pirai rezando em alta voz o terço. Foi uma manhã muito puxada! Léo, Saulo e Edmundo foram os que mais sofreram com as dores, mas sempre havia alguém por perto para dar uma força. Apesar destes sofrerem mais, todos reclamavam de dores que nunca sentiram antes.
Uma Kombi nos abordou pelo meio do caminho perguntando de onde éramos, pois havíamos passado em frente à sua casa e o fato de onze homens passarem rezando o terço em voz alta chamou a atenção dele. Ele se despediu de todos e foi embora, mas, para nossa surpresa, ela voltou após cerca de uma hora e nos deu três garrafas de água, sendo uma delas a salvação do Saulo que estava com muita dores e precisava de gelo.
Assim nos arrastamos por 25 km até chegarmos próximo a Volta Redonda, onde paramos por volta das 15h30 para almoçarmos. Que parada santa foi ali, quando pudemos recuperar o fôlego.
Passamos por dentro de Volta Redonda e ali que nosso dia se tornou diferente. Saulo sentia muito seu joelho e, por isto, ao avistarmos o Banana’s Bar, resolvemos parar para ver se tinha gelo. Ali conhecemos Dona Iolanda, uma Senhora muito gentil e simpática que se sensibilizou com nossa peregrinação.
O que era apenas apenas uma parada para pegar gelo acabou se tornando uma linda história! Dona Iolanda nos contou que tudo que havia conquistado foi presente dado por Nossa Senhora e continuou a nos surpreender pedindo a sua funcionária que fosse buscar dois bolos para dar a aqueles rapazes que estavam em seu comércio. Seguimos em frente mais fortes ainda, pois havíamos encontrado pessoas muito especiais.
Tínhamos ainda pela frente 6 km a serem percorridos e as dores só aumentavam. Luis Antônio sofria com sua unha que havia inflamado, mas com fé e perseverança conseguimos percorrer o trecho proposto. Mesmo com todas as dificuldades, a chegada está cada vez mais próxima e a amizade entre todos aumenta a cada dia mais.
Agradecemos a todos pelas orações e pedimos para continuarem a clamar a Deus e Nossa Senhora para chegarmos bem à casa da Mãe!”
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