Para mim está sendo de muita importância participar deste projeto. Eu e minha esposa nos encontramos e nos encantamos com a proposta de vida.
Por muito tempo nos sentíamos como “ETES” por não concordarmos com a maioria, desde o início do nosso casamento o nosso foco foi a família. Quando nosso filho mais velho nasceu nós chegamos a conclusão de que era melhor que a Joana abrisse mão do emprego para se dedicar a família. Não foi fácil pois a crítica foi unanime. Abrimos mãos de conforto para que a nossa família tivesse identidade.
Sempre que possível participávamos de encontros e retiros e sempre levando conosco os nossos filhos. O Filipe aprendeu a andar num encontro de jovens no Caititu e o Mateus a engatinhar numa vigília em Araras. Nós nunca deixamos faltar nada para eles porém a pertença a Deus sempre foi nossa primeira escolha. Padre Quinha dizia que não seria fácil mas estaria conosco. Ele estava certíssimo pois não encaixávamos nos grupos sociais. As críticas muitas vezes eram diretas. Rejeição de grupos da igreja e família. Mas sabíamos o que queríamos e a Virgem Maria sempre nos abençoando.
Por muito tempo sobrávamos em grupos por não participarmos de assuntos que terminaria em críticas a sacerdotes e pessoas que não estão presentes, por não participarmos de piadas de duplo sentido e brincadeiras maliciosas. Confesso que ficamos por muito tempo à margem da sociedade igreja. Mesmo quando agente não se manifestava contra as pessoas não ficavam à vontade com nossa presença. Apesar disso o difícil foi ver o mesmo com nossos filhos.
Por tudo isso e muito e muito mais nos identificamos com o projeto. E nesse encontros para homens casados principalmente com a fala do Paulinho, Deus me fez olhar pra traz e ver que tudo valeu muito à pena!
Agradeço a Deus por hoje eu e minha família fazermos parte desse projeto e descobre que com a graça de Deus não só eu mas somos uma família de “Valentes Guerreiros”
Cal da Joana